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Mostrando postagens de setembro, 2014

Ervas de Poder

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Ervas de Poder Por Alexandre Cumino Nas culturas primeiras, aborígines, também chamadas, pejorativamente, de primitivas, encontramos  largamente o uso de plantas alucinógenas. No entanto, para o aborígine (o índio ou xamã), geralmente essas  plantas, aqui identificadas como ervas, são consideradas “enteógenas”, ou seja, ervas que propiciam um  encontro com o sagrado. O uso dessas ervas geralmente é feito dentro de uma esfera ritualística, envolta por seus dogmas e tabus.  Geralmente há nas tribos indígenas uma espécie de sacerdote que cuida da parte espiritual e medicinal da  comunidade, que em nossas tradições é chamado de Pajé, também considerado um xamã (palavra siberiana  para identificar o indivíduo que adentra a dimensão do sagrado por meio de técnicas de transe). As ervas “enteógenas” são também chamadas ervas de poder, ou seja, aquelas que dão ao xamã a  condição de, em contato com o sagrado, ir além desta esfera material, palpável e tangível; transcendendo o  mundo material. A

Curiosidades sobre a cultura afro-brasileira

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Curiosidades sobre a cultura afro-brasileira No Brasil aportaram escravos de várias partes da África. Foram trazidos escravos da cultura Nagô, Jeje, Angola, cada grupo falando uma língua distinta e com religiosidades próprias. Os Mulçumanos trazidos separavam-se das outras culturas. Contavam esses escravos, com a preferência dos senhores por não se misturarem. Por essa razão, alguns eram selecionados para trabalharem como capitães do mato, ou seja, o escravo que está sempre de olho nos outros escravos. Alfabetizados, por conta da necessidade da leitura do Corão, livro Sagrado dos Muçulmanos, eram chamados de: mulçumins, raulças e mandinga. Mandinga porque oravam cinco vezes ao dia voltados para Meca e traziam, pendurado em seus pescoços, uma passagem do Corão e uma erva sagrada. Esse pedaço de oração e erva se chamava patuá, palavra utilizada no meio Umbandista até os dias de hoje. Mandinga, portanto, passou a designar o escravo muçulmano, geralmente capitão