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Mostrando postagens de julho, 2014

Nariz empinado (Pessoa orgulhosa)

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Nariz Empinado É, de fato, muito interessante, cruzar na rua com alguém que se mostra, em algumas circunstâncias, espiritualizado,  e quando te vê, não te enxerga, passando batido como quem passa por mais uma vitrine sem graça. Deve ser porque o ser, em questão, seja um mero buscador da condição que espiritualiza o ser humano. Deve ser, mas acho até engraçado porque a pessoa faz um esforço tremendo para fazer de conta que não te viu, porém, a gente sabe que viu. Chega a ser cômica a situação. A pessoa, nessas horas, empina tanto o nariz como fosse superior em busca do melhor ar, aquele só a ela, ser especial como se sente, reservado. É muito engraçado! A gente pensa, nesses momentos: - Nossa! Que pessoa metida a besta, fingiu que nem me viu, credo! Também grande coisa, que se... Realmente, se não pensamos exatamente assim, é claro que pensamos alguma coisa e, esse nosso pensar, pode trazer consigo, um súbito mal estar causado pela indiferença do outro que, apesar de nos ter visto, fing

A Filha de Olorum por Fernando Sepe

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A Filha de Olorum por Fernando Sepe E sua majestosa voz ecoou pelo alto, pelo embaixo, pela esquerda e a direita, pelo a frente e o  atrás, pelo envolta. Por determinação do pai - mãe de Todos, uma nova religião nasceria sob solo  brasileiro. Era sua filha mais nova, a Umbanda. E um verdadeiro rebuliço começou no Orum, pois logo o mais respeitado dos Orixás se ergueu de  seu Trono e disse que ele seria o responsável e sustentador maior da religião. Oxalá abençoava o  nascer da mais nova filha de Olorum, e a assumia dos Seus Divinos Braços.  Nela a espiritualidade e a fé  estariam presentes, como aceleradora da evolução de todos. Não existiriam dogmas, e apenas um  grande fundamento: Amor e Caridade. E logo começaram a chegar os Orixás, todos também abençoando e apadrinhando a nova filha de  Olorum. Ogum e Iansã, os mais emocionados de todos, diziam que protegeriam a nova religião com as  armas da Lei. E então a voz trovão de Xangô ecoou, pelos quatro cantos do Orum, dizend

A melhor Umbanda

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A melhor Umbanda Quem pode dizer qual é a melhor forma de praticar a Umbanda? Quem pode dizer que o terreiro que frequenta pratica a verdadeira Umbanda e que nele a Umbanda é Branca ou é a Umbanda do Bem ou ainda a verdadeira Umbanda? Casos a parte existem nos quais o nome da Umbanda serve de fachada para praticas menos dignas. Sabemos disso e lamentamos, porém falo de Umbanda e não de pseudo Umbanda e espero que em breve todos possam conhecer a Umbanda para não confundi-la ou mescla-la à outras religiões como o Candomblé, por exemplo. Voltando ao tema: " A melhor Umbanda", penso que seja infantil acreditar que o terreiro que frequentamos é o melhor e os outros apenas outros. Sempre compreendi a Umbanda como única, mas praticada de diferentes formas conforme instruções da espiritualidade, necessidade de seus dirigentes ou ainda público ao qual se destina cada núcleo. Por ser abrangente, a Umbanda reúne em si, em seu todo Maior, diferenças de casa para casa justamente, penso e

Origem Indígena da Umbanda - Catimbó - Jurema - Toré

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Origem Indígena da Umbanda por Alexandre Cumino De sua raiz indígena a Umbanda recebe o amor à natureza e a influência do xamanismo caboclo e pajelança, bem como o uso do fumo, que é considerado erva sagrada para os índios. Um culto irmão da Umbanda, o Catimbó, Jurema ou Linha dos Mestres da Jurema, também realiza trabalhos com entidades espirituais de forma muito parecida com esta, sob influência direta do Toré, que é uma prática essencialmente indígena.  A Umbanda e o Catimbó trabalham com algumas entidades em comum como, por exemplo, Caboclo Tupinambá na Umbanda e Mestre Tupinambá no Catimbó, Caboclo Tupã e Mestre Tupã, Caboclo Gira mundo e Mestre Gira Mundo, Pai Joaquim e Mestre Joaquim, e o tão conhecido Mestre Zé Pelintra, juremeiro muito presente na Umbanda. Alguns chegam a dizer que a Jurema é “Mãe da Umbanda”, de tanto que teria colaborado com esta. O Toré e a Jurema são vivos ainda hoje nas tribos Kariri – Chocó, considerados os guardiões da Jurema. Em conversa com um